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A Perseguição do Bilionário: Sua Identidade Revelada

A Perseguição do Bilionário: Sua Identidade Revelada

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Introduction
Boatos circulavam sobre a família Shi — o jovem mestre era um deficiente bipolar que ninguém ousava desafiar. E sussurravam sobre a esposa plebeia de Julian Bennett, uma caipira que não sabia fazer nada direito, exceto comer como uma campeã. Então vieram as explosões... "A madame explodiu a mansão." "A madame invadiu o sistema da família Shi — custou-lhes bilhões." Julian Bennett, envolto em um roupão de banho, olhou para ela com uma intensidade ardente. "Querida, cuidado — não irrite o bebê." Um a um, suas identidades ocultas foram reveladas. Os números das contas bancárias dispararam. As manchetes estouraram. Só então o mundo percebeu — aquela garota impulsiva e indisciplinada que todos descartavam como inútil? Ela era a verdadeira força oculta o tempo todo.
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Chapter

"Clara, larga o telefone um segundo. Alguém da tua família finalmente veio te buscar!" A voz de Dona Brown estava cheia de entusiasmo enquanto ela chamava a garota dentro da casa, que estava concentrada no celular.

Clara levantou uma sobrancelha e se levantou, ainda com o telefone na mão.

Os números voavam pela tela escura - claramente não era um jogo.

Ela olhou pela janela. Um carro de luxo elegante tinha parado na beira do campo de arroz ali perto, atraindo instantaneamente uma multidão curiosa da vila.

Só mais um Porsche Cayenne.

Ela desviou o olhar, preguiçosamente deu alguns passos até a sala de estar, então se jogou no sofá desgastado como se não se importasse com nada. Uma perna casualmente cruzada sobre a outra, olhos grudados de volta no telefone. Nem sequer olhou para os dois homens de terno sentados do outro lado.

Os rostos deles endureceram. Qualquer surpresa que tivessem sentido ao ver seu rosto bonito, instantaneamente virou desprezo.

Um barraco rural que parecia pronto para desabar com um vento forte, um sofá surrado com um buraco e uma garota sem noção de regras. Só de estar ali já os deixava fisicamente desconfortáveis.

No entanto, lembrando da missão que tinham hoje, um deles suspirou fundo e disse, "Senhorita Wright, você vai entrar no último ano do ensino médio em breve. A madame pensou que—"

"Errado," Clara interrompeu secamente.

Ela nem levantou a cabeça, apenas deixou aqueles olhos amendoados brilharem com uma ligeira diversão.

"Como?" os dois homens piscaram surpresos.

"Ela é a mais velha. Clara é a verdadeira primogênita da família Wright!" Dona Brown interveio, seu tom cortante com raiva.

Ela criou Clara sozinha e sabia muito bem o quanto os Wrights haviam sido injustos. Só porque Clara nasceu algumas horas antes e supostamente "estragou" a data de nascimento perfeita, eles a tratavam como se fosse nada. Toda a atenção ia para Lydia, como se ela fosse algum tipo de criança milagrosa.

Mas em todos os aspectos—inteligência, beleza—Clara superava Lydia.

O mordomo franziu a testa, claramente sem interesse em discutir. Disse impacientemente: "Não importa. Estamos aqui para levar você de volta. Melhores professores em Jin City, casas mais bonitas—tudo aqui perde feio. Já disse o que vim dizer, então comece a arrumar suas coisas."

O assistente mexeu no colarinho, sentindo-se quente e desconfortável. Era estranho, pois estávamos no meio do inverno, e as pequenas cidades rurais geralmente eram mais frias do que a cidade. Não havia aquecedor à vista, mas o quarto estava estranhamente quente—quente o suficiente para tirar os casacos de lã.

Clara ainda estava no celular. Depois de um momento, seus dedos pálidos tocaram a tela rápida e precisamente. Um aumento acentuado dos números congelou no topo antes de despencar como uma queda livre. O rosto do mordomo ficou mais sombrio ao vê-la ignorá-los completamente.

Ela parecia não se importar. Assim que terminou, Clara jogou o celular de volta no sofá rasgado e se recostou, quase deitada, com uma expressão de quem claramente pensava "já estou entediada".

"Terminou de pregar?"

"…"

O assistente se endireitou. O mordomo cerrou os punhos. Não havia expressão no rosto de Clara, mas por algum motivo, ambos os homens sentiram um arrepio. Como se ela já soubesse o verdadeiro motivo pelo qual eles tinham vindo.

"Certo, podem se retirar."

Aquelas quatro palavras frias bateram na sala como um tapa. Clara estava oficialmente irritada com eles.

Dona Brown ficou ansiosa vendo Clara tão impassível. Ela correu, segurou suavemente a mão dela e sussurrou: "Clara, você se lembra do que conversamos outro dia?" Dona Brown sempre esperou que Clara Wright voltasse para a família Wright. Sua saúde estava piorando, e ela sempre se preocupava em não estar por perto por muito mais tempo. Pelo menos, se Clara voltasse para a família, teria um lar—não se sentiria tão sozinha.

Vendo os olhos preocupados de Dona Brown, Clara apertou levemente os lábios. A calma habitual em seu rosto bonito deu lugar a uma ternura suave e relutante.

Ela renasceu nesse corpo há mais de um ano, e, sinceramente, estava bem contente de poder andar por aí sozinha novamente. Se a Dona Brown não tivesse insistindo tanto em ir para casa, ela não se importaria nem um pouco com aquela chamada "casa Wright."

Sem demonstrar muito, ela sentiu suavemente o pulso da Dona Brown. É, ir para Jincheng facilitaria bastante algumas coisas.

"Pera aí," disse o mordomo ao ver Clara se levantar, adivinhando que ela finalmente tinha sido convencida. Ele parecia satisfeito por meio segundo - até perceber que a Dona Brown estava se preparando para ir junto. Seu rosto imediatamente desanimou. "Você vai mesmo levar ela junto?"

Clara parou ao ouvir aquele tom sarcástico.

Ela encostou preguiçosamente na parede, mãos nos bolsos, lançando um sorriso provocativo. "Uau, parece que você não está mais com pressa. Devemos deixar pra amanhã, então?"

O olho do mordomo deu uma leve contração, e ele rapidamente forçou um sorriso de volta. "Você só pode estar brincando, Srta. Clara. Claro que quanto mais cedo partirmos, melhor. A senhora está realmente ansiosa para ver você."

Clara lançou-lhe um olhar frio e nem se deu ao trabalho de responder. Virou-se para ajudar a Dona Brown a arrumar as coisas.

Na verdade, não havia muito para levar—apenas um laptop velho e um celular caindo aos pedaços.

Bem antes de sair do quarto, ela deu alguns toques em certos pontos da parede.

Cinco minutos depois, o mordomo viu Clara e Dona Brown, vestidas com casacos acolchoados, carregando sacolas de tecido desgastadas, paradas na porta.

O assistente visivelmente estremeceu. A sensação quente e aconchegante que a casa tinha momentos atrás havia desaparecido como fumaça. Sem o casaco, sentia como se todo o calor tivesse sido sugado dele.

Enquanto isso, o mordomo caminhava à frente, sorrindo para si mesmo em silêncio.

Pelo jeito, aquela velha senhora do interior poderia muito bem ser a mãe biológica da Clara—tão rústica e simples quanto ela.

Não é à toa que a Madama deixou Clara por aqui. Só mesmo uma garota criada por alguém assim se apegaria a uma governanta como se fosse da família.

É... provavelmente isso é tudo o que ela vê na vida.

A Sra. Brown estava nervosa ao lado de Clara, que parecia estar meio adormecida. Desde aquela grave doença que Clara teve no ano passado, ela tinha começado a ouvi-la mais. Mesmo assim, agora ela segurava suas roupas desbotadas, murmurando: "Clara, você acha que eles estão com tanta pressa de te levar de volta para... para algo suspeito?”

A Sra. Brown não era de pensar demais nas coisas. No começo, ela apenas tinha assumido que a família havia desenvolvido uma consciência e lembrado que tinha outra filha. Isso a deixou feliz o suficiente. Mas depois de ter ouvido aquela conversa mais cedo, começou a ficar ansiosa.

Clara deu uma olhada no mordomo e no assistente que as espiavam furtivamente e sorriu de canto, com a voz leve, mas fria. "Relaxa. Somos da mesma família, afinal. Eles não fariam mal a própria filha, fariam?”

As palmas das mãos do mordomo começaram a suar. Seu sorriso congelou enquanto ele corria para o banco da frente e apertava o cinto de segurança rápido demais.

Ah, claro! Como se não fariam.

Na casa dos Wright, a tensão no ar finalmente diminuiu assim que receberam a ligação do mordomo confirmando que Clara havia sido pega.

Lydia Wright olhou para o relógio, a preocupação nos olhos. Segurando a saia firmemente, ela disse, com a voz trêmula: "Mãe, talvez eu devesse ir em vez dela. Mesmo que ela esteja vindo, não há tempo suficiente. E ela tem sofrido no interior por anos... agora que ela finalmente está voltando para casa, como poderíamos nós..."

Elaine Rosalind bateu com a xícara na mesa com força.

O interior. Todos esses anos.

Ouvindo Lydia falar assim, e lembrando a descrição do mordomo de Clara como uma garota selvagem do campo, sua expressão se tornou gélida. "Nem pensar! Você é o futuro desta família. Não vou deixar você se meter nesse problema."

Ela fez uma pausa por um segundo, depois ordenou friamente: "Envie a Clara direto para a Villa Abyss. Ela não precisa vir para casa."