Margaret Simons, que acabara de ter sua primeira vez, agarrou sua cintura dolorida. Sentia a sensação de sua pele quente.

Ela parou um pouco e sentiu um calafrio percorrer sua espinha.

As memórias da noite anterior inundaram sua mente.

A mente de Margaret simplesmente ficou em branco, e seu corpo pequenino estremeceu involuntariamente.

Até seus lábios ficaram pálidos.

Ela moveu sua cabeça tensa para o lado para olhar o rosto do homem que dormia ao seu lado.

De repente, o homem se mexeu.

Margaret se assustou e então pulou imediatamente da cama e se postou ao lado dela. Seu coração batia acelerado na escuridão, como se fosse explodir a qualquer momento.

O homem não acordou, apenas se virou em seu sono.

Sua mente estava uma completa bagunça nesse momento. Ela tentava controlar o pânico enquanto procurava suas roupas no escuro.

Quando as encontrou, prontamente as vestiu, então junto à parede para se apoiar, saiu do quarto tão silenciosamente quanto um rato para evitar acordar o homem adormecido.

Ela conseguiu sair sorrateiramente do quarto. Suas pernas estavam tão doloridas que começaram a tremer.

Na noite anterior, a palavra 'autocontrole' não existia no vocabulário do homem. Ele apenas continuava pedindo, pedindo mais e mais.

Tudo que Margaret conseguia pensar era em sair daquele lugar o mais rápido possível. Ela nem mesmo sabia quem era o homem, e em seu estado de pânico, esqueceu-se de olhar bem para ele.

Saiu tão às pressas que nem percebeu que havia deixado um crachá de funcionária no quarto.

O nome "Suanne Adams" estava escrito no cartão.

O corredor do hotel parecia caro e luxuoso.

Margaret se apoiou, encostando a mão na parede decorada com rosas enquanto sua memória começava a voltar.

Ela havia coberto o trabalho de sua amiga, Suanne, no dia anterior.

Ela não esperava ver sua irmã mais nova, Stephanie Simons, dando uma festa com seus colegas de classe. Então, Stephanie lhe entregou um copo de suco para beber.

Ela voltou ao trabalho depois de tomar um gole da bebida, mas gradativamente sentiu seu corpo se aquecer. Começou a se sentir muito desconfortável e sua cabeça estava uma bagunça quando foi levada, cambaleando para um quarto.

O resto tudo ficou em branco.

O rosto de Margaret ficou ainda mais pálido.

Ela tinha dormido com este desconhecido.

Ela mordeu o lábio enquanto sua cabeça começava a doer, atormentada pelo caos dentro de sua mente.

......

No quarto particular do Hotel Imperador, Charleston Limbaugh acordou pouco depois que Margaret deixou.

O homem abriu os olhos para ver a cama em uma bagunça sonolenta, tingida com manchas de vermelho. Ele franziu a testa ao ver isso.

Ele só conseguia lembrar de pedaços do que aconteceu na noite anterior.

A garota era tímida e continuava resistindo, mas ele deixou seu desejo tomar conta dele.

O aroma dela era doce e suave, e a fragrância suave em seu corpo o tentava em um estado de luxúria.

Charleston tinha certeza de que se a menina ainda estivesse deitada ao seu lado quando acordou, ele não seria capaz de se controlar mesmo estando completamente acordado e sóbrio.

Seu telefone de repente tocou.

"Chefe, onde você está agora?" a pessoa do outro lado da linha perguntou com cautela.

"Fui drogado ontem?" Charleston perguntou, a insatisfação evidente em seu tom de voz.

Ele não seria tão impetuoso se não fosse por aquela droga.

"Chefe, por favor, entenda que inicialmente queríamos pregar uma peça no outro cara, mas não esperávamos que você bebesse aquele copo de vinho..." a outra parte deixou suas palavras pendentes.

"Ha," Charleston zombou, "é melhor você rezar para ter sorte."

"Oh, não seja tão duro, chefe. Você ainda me considera seu bom irmão?..."

Charleston imediatamente desligou o telefone. Desviou o olhar e avistou o cartão de funcionária no chão ao seu lado.

Ele o pegou.

"Suanne Adams..." O homem leu em uma voz suave e sedutora, e seus olhos negros como breu brilharam com um lampejo gáudio.