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Meu Alfa Irresistível

Meu Alfa Irresistível

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Terminado

Introducción
Ela deu a ele sua inocência. Ele lhe deixou uma marca da qual ela nunca poderia escapar. Cinco anos atrás, o mundo de Elena foi destruído quando foi traída por todos que amava. Sem um teto e com o coração partido, encontrou um breve alívio nos braços de um estranho devastadoramente bonito - uma única noite de paixão crua e primitiva que se tornou seu segredo de força. Agora, ela refez sua vida a partir das cinzas, lutando para sustentar seu jovem filho. Mas toda porta que tenta abrir se fecha rapidamente, sabotada por uma força poderosa e invisível. Essa força é Dax Valiente. Bilionário. Alfa. Obsessão. Como uma simples humana, Elena nunca esperou o que a aguardava ao entrar no Grupo Valiente. Aquele homem impiedoso não era apenas seu novo chefe, mas o rei lobisomem que a deseja para si.
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Capítulo

Capítulo 1 "O que diabos está acontecendo?" Minha voz ecoou pela sala de estar vazia. Ash—meu namorado há cinco anos—estava em cima da minha irmã, Taylor. Uma das suas mãos apertava o seio dela, a outra puxava sua calcinha. Eles se beijavam com uma intensidade avassaladora, o som molhado da saliva trocada ressoando no ambiente. Pisquei. Não, eu devia estar maluca—o que eu estava vendo não podia ser real. Depois de ouvir minha voz, eles não pararam imediatamente. Na verdade, ficaram ainda mais atrevidos, só se separando após um gemido satisfeito. Taylor empurrou Ash calmamente, levantou-se debaixo dele e alisou a saia que tinha subido até a cintura. Ela franziu a testa, desgostosa, olhando para mim como se eu fosse a intrusa. A raiva subiu por mim como magma. Cerrei os punhos e fixei o olhar em Ash. Ele se levantou lentamente, deu de ombros sem um pingo de culpa e ainda teve a audácia de curvar os lábios em um sorriso provocativo. Peguei uma cadeira ao meu lado e caminhei em direção a ele, forçando a sair algumas palavras. "O que é isso, uma pegadinha? Me diga que é uma pegadinha." Se ele dissesse que não era, eu jurava que essa cadeira "acidentalmente" escorregaria das minhas mãos. "Ei, Elena, não seja tão dramática." Taylor revirou os olhos, a voz carregada de zombaria. "Você sabe que tudo o que você tem acaba sendo meu mais cedo ou mais tarde. Não banque a chocada como se fosse a primeira vez.” Ash não pôde deixar de rir. Olhou para Taylor com adoração. "Deus, Taylor, você é minha rainha. Mas tem certeza de que seus pais não vão te culpar por isso?" "Claro que não." Taylor jogou os cabelos loiros sedosos para trás e me lançou um olhar de desdém. "Vou arranjar outro para ela. Ah, que tal aquele idiota da esquina? Lembro que ele tem uma queda pelo tipo da Elena." Eles ficaram ali, me zoando sem piedade. Eu já estava acostumada com as palavras de Taylor, mas Ash—sua traição me cortou como uma lâmina, despedaçando meu coração. Lutei para segurar as lágrimas. Encarando Ash, perguntei, com a voz cheia de gelo, "Ash. Me diga—quando isso começou com a Taylor? Não me lembro de você nem conhecê-la."

Minha mão segurava com tanta força as costas da cadeira que ela tremia.

“No dia em que te levei em casa pela primeira vez, a Taylor disse que queria me conhecer. Como irmã dela, você sabe melhor do que ninguém o quão irresistível ela é... eu não consegui evitar.” A voz do Ash ecoou, e minha cabeça começou a rodar. Seis meses depois de começarmos a namorar, Ash passou a me levar de carro.

Ele estava me traindo há dois anos. Aquele canalha.

Eu não precisava ficar de coração partido por causa dessa escória. Nem precisava perguntar por quê, apesar de termos prometido sempre sermos honestos um com o outro.

Meu olhar caiu sobre seus lábios, e meus ouvidos zumbiam até que cada palavra se tornasse uma mancha. Eu costumava achar que cada defeito dele era perfeito — até mesmo seu corte de cabelo horrível fazia meu coração disparar. Eu não era uma cruzada moral, mas esperava ao menos um traço de respeito. Não isso — ao lado da pessoa que mais desprezava, rindo de mim juntos.

O que o transformou nisso?

Uma onda de náusea subiu do meu estômago tão violentamente que quase vomitei. Eu não sabia o que deveria fazer, mas sabia que precisava fazer alguma coisa.

No segundo seguinte, balancei a cadeira e acertei a cabeça do Ash sem hesitar.

Sangue espirrou de sua testa. Ele gritou em pânico. Taylor exclamou em meio à confusão, “Rápido, precisamos de primeiros socorros!”

Passos puderam ser ouvidos no andar de cima, então a porta da cozinha se abriu.

Mamãe entrou vestindo um robe; papai estava com shorts boxers e uma camiseta desbotada. Ambos semicerraram os olhos, sonolentos.

“O que aconteceu?” Mamãe perguntou, olhando ao redor — então seu olhar pousou em Ash. “Meu Deus, Ash, por que você está sangrando?”

“Mãe! Foi aquela baixinha da Elena — ela saiu não sei pra onde pra ficar com homens, voltou bêbada e nos acertou com um banquinho assim que entrou. Só consegui desviar por pouco.” A acusação furiosa de Taylor veio com um sorriso triunfante.

Meu punho se fechou. Minha mesada era metade da dela; eu tinha que trabalhar meio período para conseguir terminar a escola. Por isso estava chegando em casa no meio da noite.

“O quê? Elena, o que você está fazendo? Por que está sempre causando problemas?” Mamãe correu para me culpar sem nem perguntar o que aconteceu.

Claro. Ela sempre foi assim. Nunca mudou. Mas hoje à noite, eu não ia engolir isso.

“Eu cheguei em casa,” falei, olhando diretamente nos olhos da mamãe, voz firme, “e peguei meu namorado—” apontei para o Ash, dentes cerrados, “com a mão enfiada na roupa íntima da Taylor—”

“Chega! Elena!” A voz do papai estalou como um chicote, seu olhar duro e autoritário.

“Pai!” Olhei para ele, incrédula. “Você só pode estar brincando! A Taylor seduziu meu namorado!”

Taylor interveio imediatamente, fingindo pânico. “Não, pai, eu não sabia que o Ash era namorado da Elena. Ela nunca disse nada. Além disso, ela sempre é tão fria com a família—quem iria imaginar que alguém quer namorar com ela…”

“Elena, você ouviu. Taylor não sabia que você tinha um namorado, então…” Papai franziu a testa para mim.

“Então o quê?” Retruquei, cortando-o.

“Você falhou em conquistar o afeto do Ash. Não pode culpar a Taylor por isso—ela também é uma vítima,” ele declarou solenemente.

A última esperança em mim foi esmagada. Meu peito se contorceu tanto que doía respirar. Só queria que ele fosse justo—uma vez, só uma vez—mas a realidade me deu um tapa na cara.

Virei para sair, mas a mamãe de repente agarrou meu braço. Ela suspirou, seu tom suave. “Elena, querida, sei que você está chateada, mas—somos uma família.”

Meus olhos se arregalaram. Eles nunca me trataram como parte dessa família. Um segundo atrás, estavam se esforçando para provar que eu não era. “O que você está tentando dizer?”

Mamãe hesitou e olhou para o papai. Ele finalmente falou. “Eles vão se casar no mês que vem.”

Eu congelei, depois soltei uma risada fria. “Ótimo. Duas pessoas podres, finalmente juntas.”

“Escute, Elena, não fale desse jeito. Eles estão apaixonados,” a mamãe disse, franzindo a testa.

“Ah, por favor, mamãe! A cidade inteira sabe que tipo de vadia a Taylor é—” Minha paciência se esgotou.

"Cala a boca, Elena! O mundo não gira ao seu redor. Você não pode derrubar ela só porque não consegue o que ela tem!" Minha mãe gritou.

"Você tá falando sério agora?" A raiva explodiu no meu peito. "Ela me machucou! Ela dormiu com meu namorado! E você acha que isso tá certo?"

Eles ficaram em silêncio.

"Você me dá nojo," eu disse friamente. A raiva queimava dentro de mim como fogo - não podia aguentar ficar mais um segundo ali.

"Elena, cuidado com o que diz!" Meu pai repreendeu. "Entendo suas queixas com sua irmã, mas você vai a este casamento e vai se comportar adequadamente!"

"Como é?" Eu mal podia acreditar no que estava ouvindo.

"Elena, você vai ser a madrinha da sua irmã. Isso é uma ordem! Nós somos seus pais - você vai fazer o que mandamos!" Minha mãe exclamou.

"Desculpa, mãe, mas de jeito nenhum!" Eu gritei. "Fiz o que vocês queriam a vida inteira, mas dessa vez não. Eu fui a que se machucou, e não vou deixar vocês me exibirem como uma palhaçada!"

"Chega, Elena!" Meu pai trovejou, me fazendo estremecer. "Você vai a este casamento. Isso é definitivo!"

"Só por cima do meu cadáver," eu rosnei, cada palavra como uma pedra.

Taylor passou por mim e se encaixou nos braços de Ash, com uma expressão de superioridade e desdém.

"Você vai," minha mãe disse friamente. "Vai apoiar sua irmã, sorrir e dar suporte a ela."

"Nem sonhando." Eu os encarei, a fúria quase me consumindo inteira.

Um tapa forte ecoou pela sala de estar. Minha bochecha ardia.

Minha mãe apontou para mim, a voz gelada. "Não ouse envergonhar esta família."

"Me mate primeiro!" Eu gritei, me soltando da mão dela, e saí pela porta pisando duro.