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O Rebelde

O Rebelde

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Introduction
"Abaixe seu olhar, companheira" Ele disse com um tom de advertência. Ela não se intimidou com seus dedos frios enrolados em seu pescoço, mas com um sorriso nos lábios machucados, olhou para ele. Ousando desafiá-lo. "Submeta-se!" Ele rosna, frustrado com sua habilidade de irritá-lo ao ponto de forçá-lo a machucá-la. "Muitos já tentaram, companheiro" "Eu não sou os outros, Vera. Eu sou seu companheiro. Seu superior. Submeta-se agora!" Ela sorriu novamente, conseguindo revirar os olhos para ele. "Você pode tentar. Mas lembre-se, você nunca terá sucesso. Ele queria que ela se submetesse. Desesperadamente. Mas pouco ele sabia que sua companheira não era uma Luna ordinária que felicamente se submete aos caprichos e necessidades de seu companheiro. Ela era quem todos chamavam popularmente de "A rebelde" A misteriosa protetora do bem e salvadora das mulheres. O homem que dá justiça à desigualdade criada pelos homens. Se eles soubessem que ele era uma mulher. .................................................... "O dia em que eu me submeter a um homem será o último dia da minha vida, companheiro. Vera Red nasceu como uma rebelde, viverá como uma rebelde e também morrerá como uma Rebelde. Com ou sem uma causa"
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Chapitre

Uma menina está deitada no colo da mãe, olhando para o belo rosto da mãe que foi marcado por um grande hematoma em torno dos olhos.

Os dedinhos dela traçando a pele escura conforme a mãe se retrai ao toque dela.

"Dói... mamãe?"

A mãe move a cabeça negando, lágrimas escorrendo de seus olhos dizem outra coisa.

Movendo as pernas, com o movimento das coxas, ela pede para a pequena de 7 anos dormir tranquila.

Mas como a pequena alma poderia dormir quando seus olhos inocentes presenciaram tal atrocidade.

"Não Vera... não dói. Vai passar em alguns dias minha linda filha"

Ela diz, depositando um beijo em sua testa.

A pequena Vera podia ver a tristeza nos olhos da mãe.

Ela estava mentindo.

"Por que você não o impede, mamãe? Ele está errado... está tão errado em fazer isso com minha mamãe!"

"Shhhhh"

A mulher coloca o dedo nos lábios de Vera, silenciando-a.

"Lembre-se Vera... Nada é errado ou certo aqui neste mundo. O que seu pai diz é sempre certo, nunca questione-o. Ok? Você nunca deve questioná-los."

A menina aperta os pequenos punhos.

Sentada no colo de sua mãe, ela pergunta desesperadamente.

"Mas ele está errado, mamãe! Ele machuca você! Eu odeio el-"

"Shhhh .....não Vera por favor! Não odeie ele... ele é seu pai. Ele tem responsabilidades como o rei dos lobisomens. Você nunca pode questionar a decisão dele!"

"Mas por quê, mamãe! Por quê!!"

A menina implora com lágrimas escorrendo pelo rosto. Segurando suas pequenas mãos e beijando-as, sua mãe lhe responde.

"Somos mulheres Vera. E as mulheres são ensinadas apenas uma coisa para viver uma vida tranquila e feliz...

.

.

.

Obediência"

.......................................................

A menina pequena era certamente uma observadora. Seus belos olhos castanhos perderam a inocência ao ver seu pai machucar sua mãe todos os dias, mas isso não podia ofuscar a sua racionalidade.

Respeito? Sim, o mundo exterior respeitava sua mãe como a grande Luna do mundo dos lobisomens.

Mas, atrás das portas do quarto, seu respeito era arrancado à força enquanto ele a machucava, marcando sua pele com marcas que deixavam cicatrizes para assombrar e rasgar.

Seu irmão mais velho nunca interferia, dizendo que era assim que as coisas eram no mundo deles.

Mas seu coração delicado de maneira alguma podia acreditar que essa era a vontade do seu criador.

Sua mãe não era a única?

Todas as mulheres eram tratadas assim?

Determinada a encontrar as respostas para essas perguntas e o que era certo, ela passou dias em silêncio.

Não pronunciava uma única palavra durante dias inteiros, ocupada com seus pensamentos e observações.

E ela ficou surpresa ao ver que, infelizmente, a maioria das mulheres sofria o mesmo destino que sua mãe.

Elas eram assediadas e torturadas, algumas fisicamente, outras mentalmente.

Sua mãe fez tanto por seu pai.

Ela lhe deu comida, cuidou de suas necessidades, ouviu suas ordens e o que ela conseguiu em troca?

Dores e sofrimentos.

Mesmo jovem, ela ainda podia perceber que os sorrisos de sua mãe eram falsos.

Ela não era mais a mãe amorosa, mas uma casca quebrada por dentro, pronta para se partir.

E ela se partiu um dia.

Em seus braços, dando seu último suspiro, enquanto seu pai apenas a olhava.

A desumanidade desse homem e de todos os homens, a fez questionar se esse era o que eles chamavam de o vínculo mais puro de todos.

"O laço do companheiro?"

Ele não derramou uma única lágrima, enquanto Vera perdeu todas as dela.

E junto com as lágrimas e gritos daquela criança de 7 anos, morreu o pouco amor que restava por seu pai.

"Programe um funeral"

Foram as únicas palavras que saíram de seus lábios enquanto ele virava as costas para a mãe e a filha.

E foi então que ela decidiu que não escutaria nem uma palavra do que sua mãe havia dito.

Ela seria uma Rebelde.