Olá pessoal, aqui é o Rayden.
Bem-vindos a mais uma história incrível.
Esta é uma história de amor. Uma história romântica. O tipo de amor apaixonado que triunfa na busca pelo poder.
Vou inscrever esta história no concurso LOVE ME LIKE YOU DO. Então, eu preciso que vocês deixem um comentário ou avaliação honestos. Ou mesmo um emoji. Eu me importo com o que vocês pensam e como se sentem.
Vou postar atualizações sobre a história na minha página do FB @ Rayden Writes. Podem conferir se quiserem.
Então, vamos nessa, aproveitem a viagem........
VERÃO
Eram 5h da manhã do dia 14 de Abril em Washington DC quando o alarme de Verão disparou. Ela tinha que acordar tão cedo desde que entrou na faculdade de direito há três anos. Mas, nessa manhã em particular, o alarme não a acordou. Porque ela já estava acordada.
Verão tinha acordado às 3h daquela manhã. Ela nem tinha conseguido dormir muito antes disso. Ela tinha passado a maior parte do dia anterior se preparando para a entrevista.
Verão estava sendo entrevistada na maior firma de advocacia de Washington DC, Barber & Barber LLP. E ela não podia 'não ser aceita. Barber & Barber oferecia estágios remunerados para estudantes de direito ou recém-formados em direito. Verão estava tentando conseguir um estágio em uma firma de renome e essa oportunidade havia 'caído em seu colo'.
A amiga e colega de quarto de Verão em Harvard, Ava, ajudou Verão a garantir o lugar na entrevista. Ava vinha de uma família politica de alto escalão de Washington, DC. Seus pais haviam colocados uma boa palavra em favor de Verão. E ela havia conseguido o convite para a entrevista.
Barber & Barber tinha voado Verão de Boston, onde sua escola ficava, para Washington. Esta era sua primeira vez na capital do país.
Verão precisava dessa vaga. E tinha toda a intenção de consegui-la. Ela se sentia pronta mentalmente, ela era afinal de contas uma estudante de honra. Ela conhecia a lei como a palma da sua mão, mas ainda assim, estava nervosa. O que era esperado. Afinal, era a Barber & Barber.
Verão deu um bocejo alto depois que o alarme disparou naquela manhã. Ela caminhou até o espelho de seu quarto de hotel e olhou para seus olhos. Ela podia ver as olheiras se formando.
"Bem", ela disse para ninguém em particular, "meu corretivo vai cobrir isso bem."
Mas ela precisava descansar, talvez só um pouco. Sua entrevista seria às 8:00 da manhã e o ônibus chegaria às 7:15.
Então ela se esticou na cama queen-size do hotel. Os lençóis eram os mais macios em que ela já havia dormido. E ela fechou os olhos.
Algo disse à Summer, no fundo de sua mente, para ligar o alarme, apenas por mais 30 minutos. Mas ela ignorou.
"Só preciso de quinze minutos", disse a si mesma. Ela fechou os olhos. Suavemente. E adormeceu.
Seu telefone começou a tocar, ela abriu os olhos, "droga" pensou ela, "não consigo nem ter meia hora de sono. Quem pode estar ligando tão cedo?"
Ela estendeu a mão para pegar o telefone debaixo do travesseiro, onde ela o tinha escondido. E viu o identificador de chamadas. Era Ava.
"Oi Ava", ela disse com um bocejo.
"Summer? É você?" A vozinha de Ava veio do outro lado. Tinha um elemento de surpresa.
"Sim, sou eu. Quem mais teria meu telefone às 5:00 da manhã?" Summer gostava de ser irreverente. Esse era um de seus pontos fortes.
"Cinco?" Ava perguntou.
"Como assim cinco? Ok, deixa eu ver, sei que é só alguns minutos depois das cinco. Não quis dizer que já eram cinco exatamente."
Summer tirou o telefone do ouvido. Ela olhou para o horário na tela do telefone. Eram, 7:35 da manhã. Espera, o que? Seus olhos se arregalaram. Que diabos? Seus 30 minutos de sono se estenderam por mais duas horas. Grande coisa!
Summer se levantou da cama.
"Como são 7:35?" ela gritou no telefone.
"você ainda estava na cama?" ava perguntou do outro lado.
"Sim. Eu tirei um cochilo e não percebi o quanto o tempo passou rápido."
"Meu Deus, Summer, isso é impossível. O que aconteceu com o seu despertador?"
"Eu não sei, Ava, agora não é hora para perguntas. Por favor, desligue o telefone, eu preciso sair AGORA." Summer estava desesperada.
Ela pulou da cama e começou a tirar o pijama.
Ela deu uma rápida olhada na janela, "como o sol não havia entrado no quarto? Isso poderia ter acordado ela."
Mas o quarto do hotel dela tinha cortinas escuras e grossas, e ela as tinha fechado bem. Não havia como a luz do sol ter entrado no quarto dela.
Desesperadamente, ela correu para o banheiro e jogou um pouco de água no rosto. Não havia como ela tomar banho agora. Ela não tinha tempo. Ela saiu correndo novamente, Ava ainda estava no telefone, ela a havia colocado no viva-voz.
"O que você está fazendo agora, Summer?"
"Estou tentando me vestir, Ava."
"Você ainda vai chegar atrasada, não acredito nisso." Ava chorou. Ela tinha falado especificamente com os pais dela, para ajudar Summer. Não era justo que Summer não conseguisse entrar em uma firma como aquela. Ela era brilhante o suficiente, mas simplesmente não tinha as conexões certas. E em Washington, suas conexões importavam. Agora, isso estava acontecendo.
"Você acha que eu já não sei disso? Estou trabalhando a toda velocidade aqui." Summer respondeu. Ela normalmente não era assim, tão rude ou dura. Mas a adrenalina dela havia disparado e toda a cautela tinha ido para o vento.
"Ok, Ava. Respire fundo. Estou enviando um táxi para você agora, vou reservar um."
"Ok, obrigada."
"Achei um, o táxi chegará até você em sete minutos."
"Ok, muito obrigada. Eu já terminei com o meu terno. Só preciso pentear meu cabelo."
"Certo, Summer. Você consegue."
Summer pegou sua mala e sua bolsa. Pegou seus saltos na mão e saiu correndo do hotel. Sem trancar o quartinho do hotel, sem nada. Ela segurava os sapatos nas mãos enquanto saía correndo. Que se danem as cortesias.
Seu táxi estava chegando quando ela saiu do hotel e entrou na rua. Eram 7h50. Summer pulou para dentro do táxi. Seu coração batia freneticamente como se ela tivesse corrido na Olimpíada.
A viagem de táxi do seu hotel até o escritório de advocacia durou aproximadamente quinze minutos, então, pelos seus cálculos, ela ainda iria se atrasar cinco minutos.
Droga.
Ela entrou no táxi, Ava ainda estava ao telefone. "Boa sorte, Summer. Respire profundamente. Não deixe isso te atrapalhar, ok?"
"Certo, obrigada, Ava", Summer respondeu.
"Estou no táxi", ela confirmou para Ava que ainda estava do outro lado da ligação.
"certo. Respire fundo, Summer, você ainda vai se atrasar, mas pode virar este jogo. Culpe algo, seu táxi quebrou. Ou qualquer coisa", Ava sugeriu.
O taxista olhou para Summer pelo retrovisor. Ele tinha ouvido. O telefone dela ainda estava no viva-voz.
Ela sorriu para ele.
"Ok, Ava. Espero que dê certo. Obrigada. "
Ava desligou o telefone.
Summer deu um suspiro profundo.
Argh! Ela virou a cabeça e bateu os pés em silêncio. Aquele cheiro, hálito da manhã, ela tinha esquecido de escovar os dentes.
Ela vasculhou sua pasta e encontrou o que estava procurando. Chiclete de menta. Ela sempre tinha um escondido. E um refrescante bucal. Mastigou freneticamente e usou seu refrescante bucal.
"Isso deve resolver." Ela pensou para si mesma.
E resolveu.
Então ela calçou seus sapatos, os que tinha nas mãos. Summer também vasculhou sua bolsa e encontrou seu pequeno espelho. Ela o virou, deu uma olhada em seu rosto. Bolsas de sono! Bem, era uma coisa boa ela sempre levar uma pequena bolsa de maquiagem em sua pasta. Nada extravagante, apenas o básico, brilho labial, corretivo, pó facial, um pouco de spray corporal e refrescante bucal.
Summer tirou o corretivo e o aplicou um pouco abaixo dos olhos. Ela colocou também um pouco de gloss e fechou os lábios.
"Isso deve bastar." Ela se disse enquanto ajeitava uma pequena mecha de cabelo de volta ao lugar.
Ela fechou a bolsa e se recostou no táxi.
Então o táxi parou em frente ao prédio da Barber and Barber. Havia um relógio acoplado ao prédio. Os olhos de Summer fixaram-se nele.
Eram 8h05 da manhã.
