Eu sou Natalia Halliburton, uma Ômega da Alcateia Red Diamond. Meus pais morreram quando eu tinha apenas seis anos. Fiquei em um orfanato até ser adotada por uma família Gama aos doze anos.
Alguém poderia pensar que meus infortúnios terminaram quando fui adotada por Gamas, mas, infelizmente, o bullying continuou. A alcateia não gostava de mim, bastava me verem para quererem arrancar os próprios olhos.
De alguma forma, vivi com a ideia de que todo esse tormento acabaria assim que meu companheiro me aceitasse e eu conseguisse uma posição respeitável na alcateia.
Eu estava andando sob o sol, a caminho da escola, e era provável que ninguém fosse cantar "parabéns" para mim.
Aquele era meu aniversário de dezoito anos e, até o momento, eu não havia recebido nenhuma mensagem de amigos, já que não tinha nenhum, ou da minha família.
A vida tinha sido extremamente dura comigo. Mas havia alguém de quem eu esperava um feliz aniversário.
Meus pensamentos foram interrompidos quando alguém de um carro em alta velocidade jogou água em mim. Isso não era novidade, o tratamento cruel era parte do meu dia a dia, mas isso não me impedia de revidar.
"Fique longe do Rei Alfa, sua pir*nha!" Estas eram palavras dos amigos do Rei Alfa Robert: meu companheiro.
Eles me odiavam porque eu era apenas uma Ômega e estava namorando Robert.
"Idi*ta!", eu gritei com todo o meu fôlego, assim que tive certeza de que o carro havia ido embora. Eu não queria arrumar problemas com eles e perturbar Robert.
Aquele poderia ser o dia em que Robert me apresentaria para seu pai, o Senhor Owen.
Quando vi que estava encharcada, comecei a voltar para casa para me trocar e depois retornar à escola.
Corri de volta para casa e, ao chegar à porta, fiquei surpresa ao vê-la aberta.
Minha irmã deveria ter esquecido de fechar a porta. Com esse pensamento em mente, entrei em casa e corri para o meu quarto, que era o primeiro próximo à escada.
Corri para dentro, mas parei na entrada quando ouvi um barulho vindo do quarto ao lado do meu.
Não era o ruído habitual de minha irmã cantando e acreditando ser uma estrela do pop, mas sim ela gemendo alto.
"Ahhh! Coloca tudo dentro de mim...", ela parecia implorar. Entendi no mesmo instante o que estava acontecendo e me arrepiei, aproximando-me da porta.
Eu não deveria estar bisbilhotando os assuntos pessoais e s*xuais da minha meia-irmã, mas aquilo me deixou curiosa, pois ela já havia se metido em problemas antes.
"Por favor...!", ela implorou de novo e senti vontade de entrar e interromper a situação. Bem, se essa era sua tara, eu não deveria intervir. Então, decidi me trocar e sair para a escola, mas exatamente quando me afastava ainda mais da porta, ouvi a voz do rapaz com quem ela estava e meu coração parou por um segundo.
"Por favor o quê? Diga que você quer que eu coloque meu p*u em você e te f*da como uma p*ta, diga." A voz autoritária, o sotaque agressivo e a pronúncia das palavras me fizeram reconhecer quem era.
"Robert!"
Sussurrei seu nome em choque. Meu companheiro estava naquela sala fazendo minha irmã implorar pelo seu p*u.
"Quero que você me f*da com força, Rei Alfa Robert...!", minha irmã gemeu o nome dele e meu corpo estremeceu. Foi um momento de nojo e humilhação; minha irmã e meu companheiro estavam tr*nsando no dia do meu aniversário de dezoito anos, sem se preocuparem com nada.
As lágrimas escaparam dos meus olhos quando a ouvi gritar, provavelmente depois dele ter enfiado seu p*u nela.
Eu tinha duas escolhas: ou eu ficava ali chorando enquanto eles terminavam, ou eu os enfrentava. E eu escolhi enfrentá-los.
Entrei no quarto em um movimento suave. Minha garganta se fechou e eu não consegui fazer barulho algum. Minha presença nem chamou a atenção deles, pois Robert estava ocupado demais dentro dela.
E minha meia-irmã tinha as pernas abertas e apoiadas nos ombros dele enquanto ele continuava estocando nela e grunhindo alto.
As mãos dele brincavam sem gentileza com seus sei*s, me traumatizando só de olhar.
"C-c-como p-p-pôde fazer issssooo?!", gaguejei através das lágrimas que me engasgavam. Meus olhos se encheram até o limite e minha visão ficou embaçada.
"Por quê?!" Quando levantei a voz, eles finalmente perceberam minha presença. Robert se afastou dela e correu para pegar suas calças enquanto Layla fechava as pernas e enrolava um lençol ao redor de si.
"O que é isso? Expliquem-se!" Eu estava agora gritando, exibindo emoções extremas de desconforto e agonia.
Eu continuei limpando as lágrimas nas minhas bochechas e respirando fundo, sentindo-me agitada.
"Natalia! N-não é o que você tá pensando...", Robert tentou falar enquanto colocava suas calças de forma errada. "P*rra!", ele reclamou, tirando-as de novo.
Nesse ponto, eu sabia que não conseguia respirar direito, então me apressei para o meu quarto, onde caí na cama e comecei a respirar fundo e alto.
Agarrei a roupa de cama e fechei as mãos em punhos. Meus olhos estavam cheios de lágrimas.
Depois de alguns segundos, Robert me seguiu para dentro e se ajoelhou na minha frente sem demora.
"Natalia! Não foi nada. Apenas um momento de fraqueza, só isso." ele tentou segurar meu rosto, mas eu desviei para escapar do seu toque.
Ele estava com o cheiro de Layla!
"Natalia..." Ele balançou a cabeça em reação às minhas ações, parecendo reclamar por eu não deixar que ele me tocasse.
"Eu vi você com a minha irmã!", solucei enquanto ele levantou meu rosto, para que eu o encarasse nos olhos. "V-vocês e-estavam…" Era difícil para caramba fitar os olhos cor de avelã dele, pois logo me lembrava dele com Layla.
"Se você continuar falando sobre isso, como vai esquecer? Não é como se eu tivesse terminado dentro dela ou algo assim." Ele parecia irritado por ser questionado. "E não é como se você também não tivesse culpa nisso." Ele soltou um riso seco e me acusou. Levantei as sobrancelhas e franzi a testa.
"Eu tenho alguma culpa em você tr*nsar com ela?" Eu não solucei desta vez; eu estava surpresa demais para até reagir direito.
"Alguns dias atrás, quando eu queria fazer s*xo com você, mas você me rejeitou." Que hilário! Então essa era a desculpa dele para tr*nsar com minha irmã!
"Você fez dezoito antes de mim, eu te pedi para esperar," eu tentei justificar minha recusa. Eu estava certa; eu não queria perder minha virg*ndade quando eu nem mesmo tinha dezoito anos ainda.
"Então se isso era a única coisa que estava te impedindo de deixar eu tirar sua virgindade, agora que você tem dezoito, o que me diz?" Ele falou, em um tom ignorante, como se não tivesse acabado de ser pego no flagra com minha irmã.
Ele queria saber o que eu faria se ele me pedisse para deixá-lo me f*der. Mas e se ele parasse por um segundo para se lembrar de como eu o peguei no flagra com Layla?
Isso não era motivo o bastante para não dormir com ele, pelo menos neste exato momento?
"Então, você iria satisfazer meus desejos agora?" Ele repousou a mão em minha coxa, mas quase como se a estapeasse.
Eu me contorci e segurei delicadamente a sua mão para afastá-la.
"O que foi? Você já tem dezoito anos agora!" Ele agarrou minhas pernas sem educação nenhuma e as levantou, fazendo-me cair de costas na cama.
"Ai! Robert! Que p*rra é essa?!" Eu gritei enquanto tentava me levantar, mas ele não soltava minhas pernas e ajustou seu corpo entre elas. "O que você está fazendo? Me solta!", eu gritei, meus esforços para libertar minhas pernas sendo em vão.
"P-por que eu deveria? Você é… é a porcaria da minha c-companheira!", ele disse com dificuldade, enquanto levantava minhas pernas para cima da minha cabeça, o que causou uma dor excruciante em minhas costas.
Quando ele conseguiu, usou uma das mãos para prender as minhas e levou a outra às minhas calças.
"Você não quer que eu tr*nse com outras, mas também não quer que eu tr*nse com você!", ele resmungou, puxando minhas calças enquanto eu me agarrava a elas, chorando de agonia. "Não é assim que a banda vai tocar! Alguém tem que se tornar meu depósito de esp*rma", ele murmurou sob a respiração pesada e agarrou meu pulso fazer eu soltar minhas calças.
Eu o havia pegado me traindo e agora ele estava tentando acasalar à força comigo, antes mesmo de conseguir me aceitar.
Que pervertido!